PUBLICIDADE

O que definirá o comportamento do consumidor em 2021?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 22/01/2021

woman-with-face-mask-carrying-shopping-bags (1)
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Entender o comportamento do consumidor e seu processo de decisão de compra é extremamente importante para as empresas construírem estratégias de sucesso. Nos últimos meses, essas características sofreram alterações consideráveis, afinal, a pandemia de Covid-19 criou, mudou e influenciou muitas tendências. Portanto, estar por dentro das circunstâncias para tomar boas decisões é um diferencial competitivo para 2021.

Sabendo dessa importância, a empresa de pesquisa de mercado global Euromonitor Internacional, revelou as tendências que definirão o comportamento do consumidor em 2021 e, consequentemente, influenciarão as estratégias das empresas.

“Este será um ano importante. A adaptação de estratégias à tendências emergentes de consumo capacitará as empresas a enfrentarem e superarem as adversidades inesperadas”, afirma Alison Angus, head de Lifestyles da Euromonitor Internacional. Confira os destaques do relatório.

Mulher fazendo compras usando máscara
Estar por dentro das circunstâncias para tomar boas decisões é um diferencial competitivo para 2021.

1. Reconstruir melhor

Os consumidores enxergam este momento como uma segunda oportunidade de criar um futuro melhor. Por isso, esperam das empresas inciativas para proteger a saúde e os interesses da sociedade e do planeta. O senso de responsabilidade social, seja com os colaboradores ou com comunidades locais, é uma demanda permanente.

Segundo o relatório, para empresas, “Adotar iniciativas focadas na responsabilidade e no propósito é uma forma de Reconstruir Melhor e obter resultados positivos no tripé da sustentabilidade: pessoas, planeta e lucros”.

2. Desejo por conveniência

Há uma vontade do consumidor de ter de volta a conveniência do mundo pré-pandemia, no qual ele podia visitar uma loja ou ir a um restaurante quando desejasse. Então, é esperado que as empresas adaptem suas operações, desenvolvendo uma experiência mais resiliente enquanto preservam a conveniência – considerando diferentes noções dela de acordo com faixa etária e perfil de clientes.

Um alerta feito pela Euromonitor é que, com a crise econômica, os gastos dos consumidores diminuirão e, assim, a conveniência terá um grande peso nas decisões de compra. Inovar atendendo às novas rotinas de consumo é o caminho.

3. Oásis ao ar livre

A insegurança e as restrições de mobilidade fazem com que os consumidores busquem espaços ao ar livre para fins recreativos e contato com a natureza. Dessa forma, as empresas devem adaptar sua estratégia de desenvolvimento de produtos para abranger a tranquilidade da vida rural em ambientes urbanos.

Exemplos de ação podem ser vistos em restaurantes que criaram espaços ao ar livre e em cinemas que apostaram no drive-in. No setor de turismo, há uma forte demanda por hospedagem em cabanas isoladas ou campings de luxo.

4. Realidade “phygital”

Durante a pandemia os consumidores passaram a usar mais as ferramentas digitais e isso não vai mudar. O que eles desejam agora é usá-las para se manterem conectados dentro de casa e para facilitar procedimentos mais seguros nos estabelecimentos tradicionais.

Nesse sentido, as empresas precisam integrar processos virtuais nos espaços físicos e manter as ofertas virtuais nos lares, crucial para impulsionar as vendas online e a coleta de dados.

5. Otimizar o tempo

Com os novos hábitos trazidos pela pandemia, a vida ganhou flexibilidade. Se tornou necessário ter criatividade para administrar o tempo e dar conta de todas as tarefas diárias. As empresas que propuserem soluções que ajudem a otimizar o tempo, especialmente com produtos e serviços acessíveis à distância podem sair na frente.

Dentro desse tema, um dado importante mostra que a maioria dos consumidores tem o tempo para atividades pessoais entre as prioridades.

Leia também: Cuidar da saúde e estudar se tornaram prioridades para os brasileiros 

6. Inquietos e rebeldes

O sentimento de desconfiança é comum entre os consumidores. Eles estão cansados e a crise da confiança atingiu os líderes. Isso faz com que a mentalidade do “primeiro eu” se fortaleça e necessidades e desejos pessoais sejam colocados em primeiro lugar.

As empresas passam a ter a chance e a obrigação de orientar seu marketing para combater a desinformação. Comunicações mais precisas nas redes sociais e nos games serão essenciais.

7. Obsessão por segurança

Em busca do bem-estar, segurança e higiene se tornam prioridades. O medo de contágio pelo novo coronavírus ainda é grande, e as organizações precisam implementar inovações e medidas para mitigar as preocupações dos clientes.

O relatório destaca que 20% dos consumidores usam métodos de pagamento via celular diariamente e que 44% receberiam tranquilamente uma entrega realizada por drone ou robô.

8. Abalados e reflexivos

Após terem o cotidiano reformulado, as pessoas passaram por um teste de resiliência psicológica. A depressão e a saúde mental tiveram um impacto moderado ou severo em 73% da vida dos consumidores no mundo todo em 2020. Eles agora buscam reavaliar as prioridades em busca de uma vida mais plena.

Diante disso, as empresa devem oferecer produtos e serviços que auxiliem o bem-estar psicológico.

9. A ordem é pechinchar

A mentalidade de recessão é uma realidade. Cauteloso com o atual cenário econômico, os consumidores cortaram os gastos supérfluos e priorizar produtos e serviços de valor agregado, aproveitando sempre para pechinchar.

Ter uma proposta de valor para o dinheiro do consumidor e oferecer opções acessíveis sem diminuir a qualidade é o dever das empresas. Expandir marcas próprias (no caso dos varejistas), reformular portfólios e promoções, e oferecer pacotes premium são algumas ações possíveis.

10. Novos espaços de trabalho

De uma hora para a outra as fronteiras que existiam entre trabalho e vida pessoal foram quebradas. No formato remoto, os consumidores estão em busca de alternativas para definir o início e o fim da jornada de trabalho com o objetivo de reequilibrar a vida pessoal e a profissional. E as empresas precisam apoiá-los nesse sentido.

 

Por: Larissa Sant’ana

Fonte: Consumidor Moderno

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE