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Projetos únicos e com muito estilo também para as áreas comuns dos condomínios

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 27/10/2020

Roberta Zimmermann
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Roberta Zimmermann Scheer

Projetos únicos e com muito estilo também para as áreas comuns dos condomínios

Luxo e sofisticação fazem parte da personalidade criativa de Roberta Zimmermann Scheer. Natural de Itajaí, em Santa Catarina, a arquiteta é um dos nomes mais requisitados pelos grandes empreendimentos em todo país na hora de realizar a concepção de um novo projeto em arquitetura de interiores. Na realidade, “humanização” de interiores, como ela bem diz. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau, Roberta concluiu sua pós-graduação na Parsons School of Design, em Nova York, e hoje tem instalado um escritório boutique na cidade de Florianópolis. O alto padrão dos seus projetos é evidenciado pelos acabamentos especiais, a beleza na escolha do mobiliário e o estilo nada temeroso em saber ousar na medida certa. Definitivamente, nada é óbvio em seus trabalhos cada vez mais exclusivos. Nesta entrevista à SÍNDICO, ela conversou com a gente sobre valorização das áreas comuns e principais tendências para esses espaços.

Aproveite essa aula de estilo e inspire-se.

Beleza de dentro de casa para as áreas comuns

SÍNDICO: Como funciona o seu processo de criação após a chegada da demanda? Por favor, comente como você avalia a localização do edifício, o perfil dos seus moradores, a funcionalidade dos ambientes etc.

Roberta: Nosso escritório tem bastante prática em desenvolver layout e humanização de interiores para edifícios. Trabalhamos para várias construtoras, a maioria delas de grande porte e em Balneário Camboriú. Depois que a gente analisa o perfil da arquitetura do prédio, a gente faz os interiores em função da arquitetura. Tudo é pensado em um conceito único: arquitetura interna e arquitetura externa. Geralmente, o perfil dos nossos moradores é classe A, AA, pessoas muito acostumadas a viajar e a empreendimentos de luxo, então a gente parte do princípio que o interior das áreas comuns de um prédio deve ser tão ou mais bonito e confortável quanto a casa de cada morador. Senão, não faria sentido a gente ter uso das áreas. Então, são projetos pensados com conceito único, desenvolvidos desde o iníco da fase das plantas até a entrega final. Arquitetura com arquitetura de interiores integradas.

SÍNDICO: Quais são os principais pontos considerados para a definição dos materiais a serem utilizados, dos móveis ou objetos de decoração em um projeto para áreas comuns de um condomínio, como hall de entrada, por exemplo?

Roberta: Os materiais para a arquitetura de interiores de um edifício precisam ser altamente duráveis e de fácil manutenção. Em halls de entrada, por exemplo, a gente sempre dá preferência a pisos de mármore porque são eternos e não obedece a modismos. Então, a gente sempre pensa em arquitetura a longo prazo. Nos móveis, tecidos práticos porque a necessidade de manutenção em área comum realmente é muito grande.

SÍNDICO: Você sinalizaria alguma tendência que vem aparecendo comumente nos projetos a pedido dos clientes?

Roberta: Os clientes, geralmente, pedem áreas integradas. Isso é bem comum. Outra tendência que vejo para edifícios é ausência de splits de parede, a gente tem dado preferência para ar condicionado dutado e nas áreas comuns do prédio a gente segue sempre as mesmas tendências que a gente usa em cada edifício. Os porcelanatos com dimensões bem grandes, por exemplo, coisas desse tipo…

SÍNDICO: Nos seus projetos, você sinalizaria pontos que considera sua “marca registrada”? 

Roberta: Nossa marca registrada seria, realmente, o aconchego e a sofisticação. A gente usa sempre materiais muito luxuosos, tenho sempre a geometria presente nos projetos. Tanto em paginação de pisos quanto de mobília. O uso do preto, do cinza, do branco, além de materiais nobres também sempre bem presentes.

Por que investir no hall de entrada?

SÍNDICO: Mesmo em tempos de crise, muito se fala na importância de se investir em melhorias, reformas e reparos nas áreas comuns dos condomínios como forma de zelar pela sua constante valorização? O que você teria a dizer a respeito disso?

Roberta: Com certeza, é sempre fundamental investir na melhoria dos prédios. A gente chama isso de rebuilding, porque isso é valorizar o próprio imóvel. É comprovado que um imóvel com áreas comuns bonitas e atraentes valem mais do que um imóvel com um visual ultrapassado. Então, mesmo em tempo de crise, é fundamental estar investindo e atualizando os edifícios.

SÍNDICO: Comente, por favor, quais são os espaços de um condomínio em que é mais comum ser convidada para criar seus projetos de interiores. O que, pessoalmente, mais gosta de fazer e por que?

Roberta: Geralmente, criamos o projeto completo porque a gente trabalha muito para a construtora. Em geral, o hall de entrada e o salão de festas são as áreas em que os clientes mais gostam de investir, afinal são as que mais aparecem e mais são usadas.

SÍNDICO: Na sua opinião, quais são as áreas comuns que mais valorizam um condomínio? 

Roberta: Como eu falei na pergunta anterior, o hall de entrada e o salão de festas, além de um bom jardim externo, trazem mais valorização para o prédio.

SÍNDICO: Por serem espaços que contam como maior circulação de pessoas, há materiais mais indicados nesse tipo de projeto por conta dos quesitos manutenção e resistência? 

Roberta: A gente gosta de materiais sempre bem resistentes. Damos também preferência aos mármores que não mancham, porcelanatos grandes para terem menos rejunte possível e nos móveis a gente dá preferência para lâminas artificiais de madeira, infelizmente, porque as lâminas naturais são muito sensíveis para as áreas comuns dos prédios.

SÍNDICO: Por ser uma área comum, no momento da criação de um projeto, um ambiente neutro é uma opção ideal? Uma vez que agradaria uma maior parcela de condôminos… 

Roberta: A gente geralmente não faz ambiente neutro, pelo contrário, são sempre ambientes de muita personalidade. Respeitando a arquitetura do prédio, é claro. Acho que, como não é um espaço dentro da casa da pessoa, a gente pode ousar, pode arriscar, porque ela não vai enjoar daquele espaço. Então, é bem importante criar um espaço com personalidade forte e que atraente para o uso dos condôminos.

SÍNDICO: Ao criar diferentes ambientes das áreas comuns de um condomínio, todos precisam seguir a mesma linguagem visual, ou há uma abertura para a mistura de estilos?

Roberta: É fundamental todos terem a mesma linguagem visual porque senão vira uma Casa Cor, então a gente cria um conceito e, a partir daí, do começo ao fim obedecemos esse mesmo conceito. Banheiro, cozinhas, salões, tudo tem que respeitar a mesma ideia. Respeitando, no entanto, a funcionalidade de cada ambiente.

SÍNDICO: É comprovado que investir na valorização das áreas comuns tem reflexo direto na valorização também das unidades daquele condomínio. No entanto, um condomínio que não tenha um orçamento muito alto, mas que possua um síndico que queira investir em melhorias, com uma pequena reforma, o que ele deveria priorizar?

Roberta: Eu acho que sempre a prioridade número um deve ser o hall de entrada.  Ele é o cartão de visitas de um edifício, então se a gente tivesse que eleger uma prioridade de reformas, para mim sempre seria ele. E em segundo, claro, o salão de festas.

Quer conhecer um pouco mais do trabalho de Roberta Zimmermann Scheer?

Acesse o seu perfil no Instagram: @robertapzimmermann

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