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Decoração de Natal nos condomínios

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 07/12/2021

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O final do ano chegou, e, com ele, o momento de preparar a decoração dos condomínios para o período de festas. Para que o seu condomínio não fique de fora dessa tradição, trouxemos algumas dicas para deixá-lo harmonioso e com os cuidados necessários que o momento atual exige. 

Para começar a planejar uma boa decoração de Natal no seu condomínio você vai precisar levar em consideração dois principais fatores: orçamento disponível e mobilização dos moradores. 

Se as despesas com decoração já estiverem previstas no orçamento anual, ou não for um custo muito alto, pode ser que não seja necessária uma cota extra. Caso contrário, é preciso expor em assembleia, e mediante aprovação, definir qual valor será investido na decoração. Para conseguir a aprovação, basta a maioria dos presentes votar a favor, ou seja, 50% mais um dos condôminos aceitarem a proposta.

Antes de fazer a instalação é preciso conferir os itens que serão utilizados. Geralmente, os condomínios possuem uma decoração de Natal guardada e a reutilizam no ano seguinte, implantando novos enfeites ou substituindo itens quebrados. De fato, esta é a opção mais razoável em termos de orçamento. 

Convidar os moradores para participar da decoração também é uma boa opção, já que eles podem doar enfeites e sugerir novas ideias, o que faz com que o resultado final seja muito melhor. No entanto, se o orçamento está apertado, algumas técnicas de reciclagem de materiais e utilização de materiais alternativos podem trazer ótimos resultados a um valor muito mais em conta.

 

Tipos de decoração

Um fator importante é escolher o tipo de decoração que o condomínio deseja. Se a opção escolhida for algo simples, como lâmpadas “pisca-pisca” nas árvores do próprio condomínio ou no jardim, os funcionários conseguem se encarregar de decorar. 

É importante alertar sobre o quanto a rede elétrica pode ser perigosa, e nessa época do ano muitos acidentes costumam acontecer, principalmente por conta da iluminação natalina. Saiba escolher com cuidado os cordões do “pisca-pisca” – eles devem ter boa procedência e também aprovados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Não toque na fiação, nem tente substituir lâmpadas queimadas com o aparelho ligado à fonte de energia. Por fim, só ligue o equipamento na tomada após o término da montagem da decoração.

Para evitar qualquer problema, é recomendado que o síndico contrate um profissional devidamente habilitado, que possa fazer o serviço e até mesmo orientar na compra dos dispositivos adequados para fazer a instalação. Verifique a voltagem e se o plugue da conexão tem o selo do Inmetro (veja aqui uma reportagem sobre como escolher as luzes usadas na decoração de Natal). 

Já na decoração exterior, como fachadas, jardins, grades e varandas, todo o cuidado é pouco, e deve ser redobrado, pois a umidade e com as chuvas aumentando nessa época do ano, cresce também a probabilidade de acidentes.

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Um dos inúmeros projetos conduzidos pela VR Decorações, de Valéria e Ricardo Piazzi, em condomínios, clubes e prédios comerciais

Os síndicos podem optar também por uma decoração mais sustentável, trabalhando a ecologia, e criando enfeites com materiais recicláveis, como garrafas pets, ou até mesmo revistas antigas. Uma outra opção é colocar uma árvore de Natal no hall social com caixas embaladas para simbolizar os presentes. Basta usar a criatividade!

Em alguns locais há a opção ainda de alugar a decoração natalina. Há empresas especializadas em disponibilizar os itens de decoração em forma de aluguel. Desta forma, é possível sempre variar a decoração de ano em ano, e sem gastar muito. Vale destacar que, com a proximidade do Natal, as empresas prestadoras de serviços vão ficando com menos tempo na agenda, pois a procura aumenta muito.

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Antes de iniciar o seu projeto de decoração, atenção em dois principais fatores: orçamento disponível e mobilização dos moradores

A VR Decorações faz esse tipo de trabalho para condomínios, clubes e prédios comerciais. Segundo Valéria e Ricardo Piazzi, donos da empresa, a procura pelos serviços de decoração natalina começa a se intensificar nos meses de outubro e novembro. “Geralmente os grandes condomínios já possuem um fundo extra para os gastos com a decoração de Natal. Oferecemos pacotes diversos de acordo com o perfil de cada cliente, com decorações para ambientes internos e externos, uso de materiais importados e nacionais, e o acompanhamento da nossa equipe, do início da montagem até o processo final de desmontagem de todos os itens, explica Valeria”.  

 

Utilização das áreas comuns

No início deste ano, devido à pandemia da Covid-19, a maioria dos condomínios vetou o uso das áreas comuns justamente para evitar aglomeração de moradores, mas com o relaxamento de algumas medidas, ambientes como playgrounds, espaços gourmet, piscinas, churrasqueiras e salões de festas voltaram a ser liberados para uso comum. 

Diante disso, síndicos e administradores devem tomar alguns cuidados neste momento de retorno às atividades, a fim de evitar riscos à saúde dos moradores e ao mesmo tempo atender àqueles que desejam utilizar esses espaços para realizar suas celebrações de fim de ano. 

Alguns fatores, porém, são fundamentais e devem ser avaliados antes da liberação total ou parcial dessas áreas:

Caso os moradores queiram utilizar os espaços comuns para festejar, deve ser estabelecido e organizado um número limite de pessoas para evitar aglomerações. No caso da contratação de fornecedores de decoração, prestadores de serviços e/ou empresas de festas e eventos, eles devem seguir todos os protocolos sanitários. Celebrações que podem causar aglomerações, como amigos secretos ou “visitas do Papai Noel”, devem ser restritas e com respeito ao que está estabelecido no regimento interno do condomínio.

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Jirdel Araújo, síndico, fala do uso das áreas comuns neste período de festas: “esse momento é bastante delicado e precisa ser analisado caso a caso”

O síndico profissional Jirdel Araújo afirma que esse momento é bastante delicado e precisa ser analisado caso a caso. “Cada condomínio estabeleceu suas regras no período da pandemia e agora deve se adaptar a uma nova realidade. Acredito que uma boa conversa com os moradores e funcionários pode sanar as principais dúvidas e alinhar a expectativa de todos”.

É importante lembrar que o vale neste momento é a regra do bom senso, já que existem alternativas viáveis e possíveis para todas as situações. Com responsabilidade, alegria e consideração ao próximo é possível que aos poucos todos possam retornar à normalidade.  

 

Por: Juliana Marques

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