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Um convite à profissionalização

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 18/02/2021
,

I CONGRESSO APSA-3135
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Mário Camelo

“O único lugar em que o talento vem na frente do trabalho é no dicionário, em todos os
outros casos, tem que trabalhar mesmo”. A frase é do imbatível Bernardinho, ex-
técnico das seleções brasileiras de vôlei e dono de mais de trinta títulos no esporte,
entre campeonatos mundiais e medalhas olímpicas. Bernardinho foi o palestrante do I
Congresso APSA de Síndicos Profissionais, que aconteceu no dia 24 de outubro, no
Rio de Janeiro. Recebido com muito entusiasmo por quase 200 síndicos profissionais,
o treinador e empresário foi o escolhido para falar sobre liderança na noite de
lançamento do programa inédito da APSA, Gestor de Propriedades Urbanas (GPU),
direcionado a síndicos que se dedicam exclusivamente a este ofício e que queiram
melhorar suas capacidades.

“Espero que os síndicos que compareceram possam se tornar profissionais mais
capacitados e mais preparados. As ferramentas que a APSA está proporcionando com
o programa, essas ações de parceria, são importantes para que um time possa
realmente se constituir. É um jogo de ganha-ganha muito interessante. É importante
que as pessoas reflitam sobre isso nesse momento tão delicado e que realmente elas
possam realizar seus sonhos, que se capacitem e que formem verdadeiras equipes”,
comentou o técnico sobre o programa em entrevista à Revista Síndico após o evento.
Acompanhando a forte tendência do mercado pela contratação de síndicos
profissionais para administrar condomínios, a APSA elaborou um programa pioneiro
de capacitação e também de auxílio a esses profissionais. O GPU vai disponibilizar a
“chancela APSA” de qualidade a todos os síndicos que queiram melhorar suas
competências. A capacitação é composta por um módulo básico, um avançado e
vários workshops, totalizando mais de 100 horas multidisciplinares de treinamentos e dicas,                                 além de muitas outras vantagens, como a cartela de fornecedores e até mesmo
um espaço de co-working em três pontos do Rio de Janeiro (Centro, Barra e Ipanema).

Já estamos observando há muito tempo esse movimento do mercado de uma forma
geral. A atividade de síndico tem se tornado muito complexa. Passamos por mudanças
no próprio perfil dos empreendimentos. Antigamente, a maioria dos prédios era
simples, só com playgrounds. Hoje o condomínio tem uma função social. São projetos
que possuem lâmina residencial, comercial, shopping center, hotelaria etc.”, comenta
Fernando Schneider, diretor superintendente da APSA, referindo-se à atual tendência
de condomínios que englobam diversos serviços. “E além de ter que dar conta de
administrar tudo isso, o síndico ainda precisa resolver os problemas de gestão, de
transporte etc. Por isso, estamos tentando mudar esse conceito. O síndico hoje em dia
é muito mais que um administrador, ele é realmente um gestor de propriedade”,
afirmou.

Na apresentação do programa, que aconteceu antes da palestra de Bernardinho, o
diretor da APSA citou alguns fatores que fizeram com que a empresa decidisse investir
nesse nicho de mercado, como por exemplo o fato de que a atividade de síndico
profissional cresceu de 2%, em 2010, para 12%, em 2017, em grande parte por conta
de que os próprios moradores (que, normalmente, eram síndicos do condomínio) não
possuem tempo para administrar tantas tarefas. “Hoje o condomínio só não é uma
empresa por uma questão de imposto de renda, mas tem inúmeras obrigações. Então,
precisa de um gestor técnico, de um gestor competente. Nesse cenário, faz total
sentido que pessoas externas àquele condomínio assumam a função de síndico, mas
vemos que são profissionais que estão aprendendo na prática. Então, por que não
olhar isso de uma forma externa, isenta, e tentar ajudá-los?”, questionou.

Para os síndicos profissionais, também há uma grande oportunidade financeira. Com
as facilidades oferecidas pelo programa da APSA, os gestores poderão economizar
tempo e ampliar a carteira de condomínios, aumentando sua renda mensal. Além da
formação do GPU, o síndico profissional poderá ingressar num programa de parceria
com alguns níveis (1 a 3) cujo maior objetivo é construir uma relação de ganhos
mútuos por meio de parcerias de negócios. No modelo 3, que é o mais alto, a APSA
indicará esses gestores de propriedades urbanas para serem síndicos dos
condomínios que tiverem demanda. “Em média, os síndicos trabalham em no máximo
três condomínios. No GPU, a previsão é de que essa faixa aumente para até 12 ou 15.
Ou seja, a receita desses síndicos profissionais pode até quintuplicar”, afirmou o
diretor superintendente da APSA.

Networking entre os gestores e a palavra dos apoiadores
Os síndicos profissionais tiveram um motivo a mais para comparecer ao Congresso.
Além das palestras e do lançamento do GPU, o evento contou ainda com uma área
destinada a network dos convidados e participantes, além de exposição de empresas
de destaque no segmento, que apresentaram seus produtos e serviços: Grupo Coruja
e Síndico Net, participando com apoio e comercialização, além da Gas Natural
Serviços, Corretora de Seguros APSA, SOMPO Seguros, Brylho, Ser-Tel, Grupomed
Brasil, os patrocinadores, que mostraram um pouco dos seus mais variados serviços
para os GPUs.

Gerente regional da SOMPO Seguros, Marcelo Dias afirma que a seguradora está
alinhada com a tendência dos síndicos profissionais, tanto que já criou serviços
exclusivos para esse tipo de cliente. “É um nicho que está crescendo muito. Isso é
ótimo para a área de seguros. Na SOMPO temos um setor exclusivo, criado há mais
ou menos oito meses, para atender exclusivamente à demanda desses profissionais.
É um cuidado que temos para fortalecer essa rede”, explica ele.

A Gas Natural Serviços também acredita no nicho e comemora sua participação no
evento. “A experiência de participar do congresso foi significativa para conhecer as
necessidades dos condomínios e para estreitar a relação com os síndicos”, comentou
Márcio Carnaval, gerente de Soluções Energéticas da empresa. Um dos benefícios
mais procurados por gestores na GNS é a conexão direta com os engenheiros, que
orientam de forma detalhada, quando existe a necessidade de projetos de eficiência
energética para os condomínios gerenciados por eles, fornecendo uma solução
personalizada para cada tipo de condomínio através de um único contrato sem
necessidade de intermediários, o que facilita a gestão do empreendimento.

Representando o mercado de mão de obra, o diretor da Brylho, Luís Macieira,
comentou a oportunidade única de reunir tantos profissionais em um único congresso
e de promover o networking entre eles. “O síndico é uma classe ainda muito dispersa.
É importante que eventos como esse e que iniciativas como o GPU aconteçam para
que esses profissionais possam trocar experiências. E para nós também é uma grande
oportunidade de conhecê-los. Nós temos casos de clientes que possuem até 30
condomínios e falar com esse profissional é uma grande chance para nós, empresas”.
A opinião é compartilhada por Deise Mury, SEO da Ser-Tel, companhia que, há mais
de 50 anos, oferece soluções tecnológicas em segurança para condomínios. “A APSA
é uma empresa líder de mercado e quisemos participar para reforçar a nossa parceria
e a importância de projetos como esse. Eu posso afirmar sem a menor dúvida que,hoje,                                           tudo o que o mercado vive é relacionamento. Tentamos estreitar o quando
pudermos os laços para o síndico entender que tudo é parceria. Hoje, numa sociedade
tão dispersa, o diferencial é estar perto e o síndico também sente falta disso”.
Carlos Fernandes, gerente comercial do Grupo Med ressalta que a alta adesão ao
congresso mostra que qualquer evento que você direcione a condomínios gera um
grande buzz. “Essa é a principal resposta, a participação. Esse é um nicho que tem
muito potencial de mercado e as pesquisas mostram isso. A APSA acertou em cheio,
e nós, como parceiros, estamos aqui para apoiar”.

Sócia e diretora do Grupo Coruja, Dil Melo chama a atenção para um ponto importante
que o GPU também pode proporcionar aos síndicos profissionais: a centralização de
fornecedores. A empresária acredita que, para o gestor, é muito mais fácil gerir mais
condomínios quando o fornecedor é de confiança e quando existem ferramentas para
a profissionalização. “Hoje, o congresso reuniu gestores de cerca de 700 condomínios
do Rio de Janeiro, é uma oportunidade única que os patrocinadores jamais teriam de
se comunicar com tantos lugares. E o programa vai proporcionar mais praticidade e
mais dinâmica a esses profissionais, que vão contar com um apoio exclusivo da Apsa,
líder de mercado, para gerir esses condomínios. Sabemos que os síndicos precisam
se profissionalizar tanto para escolher bons fornecedores, como para fazer a gestão
orçamentária, para liderar melhor as equipes e condôminos, etc, e a profissionalização
do síndico, no nosso ponto de vista, é fundamental”, diz.

Por fim, representando a corretora APSA, o diretor Leandro Schneider comentou o
papel da empresa do mesmo grupo na gestão do programa. “Nosso papel como
corretora é apoiar o mercado de síndicos profissionais e criar vários produtos para
ajudá-los na gestão, seja com seguros que são obrigatórios, os com os que são
facilitadores da vida do gestor para resolver alguma situação específica. É importante
que ele esteja precavido em qualquer tipo de eventualidade. Vamos estar juntos com a
APSA dando soluções para esse síndico profissional, para que ele possa ter melhores
opções para os seus clientes e de uma forma mais eficaz. A nossa ideia é desenvolver
produtos com eles”, explica.

O diretor da corretora APSA lembrou ainda que é muito importante que o síndico
procure uma corretora especializada no ramo dele, que esteja em contato com várias
seguradoras, para oferecer não só o melhor preço, mas o melhor produto para
qualquer objetivo ou momento. “Quando você encontra uma corretora especializada
no ramo imobiliário, é muito mais fácil encontrar soluções mais rápidas, respostas
mais rápidas para as perguntas e produtos melhores e mais baratos. E sem dúvidas,para o síndico, vai ser mais fácil encontrar melhores preços se ele tem mais de um
condomínio”, conclui.

Novos caminhos para os gestores de condomínios

Fazer tudo ao mesmo tempo. Sim, a multidisciplinaridade é a palavra da vez. Ser um
“multi-profissional” é cada vez mais uma das exigências do mercado de trabalho e com
os síndicos/gestores não é diferente, ao contrário, além da gestão e da contabilidade,
eles também precisam lidar com conflitos, problemas estruturais, jurídicos e de muitas
outras disciplinas. Pensando nisso, a grade do programa Gestor de Propriedades
Urbanas também vai por essa proposta, e além das disciplinas mais comuns ao
trabalho do síndico, também envolve workshops de Marketing Pessoal,
Sustentabilidade e até mesmo Psicanálise aplicada.

“Temos um pouco de legislação tributária, trabalhista, que são as questões básicas
que não podemos deixar de abordar no trabalho do síndico ou de um gestor e que
muitas vezes eles já fazem. Além disso, outros temas que visam justamente dar um
upgrade no currículo desses profissionais transformando-os em gestores de
propriedades urbanas não podem faltar na grade. Dentro desse conteúdo, temos bons
itens de facilities nos workshops, porque queremos formar profissionais diferenciados.
Não existe no mercado nada igual ao GPU”, afirma Marcelo Freire, responsável pelo
projeto e gerente de Negócios de Condomínios.

Jean Carvalho, gerente geral de Condomínios da administradora, comenta ainda outro
ponto importante que vem se discutindo no mercado e que gera muitas especulações:
a administradora fazendo o papel do gestor. “O fato é que, uma empresa como a
nossa, não poderia simplesmente ver esse crescimento de síndicos profissionais no
mercado sem desenvolver e sem atuar de forma intensa. Nós não somos
concorrência, ao contrário, estamos aqui para fortalecer ambos os lados. E a maioria
desses síndicos que nós queremos transformar em gestores são pessoas que
trabalham com a gente diariamente. Então, por que não dar oportunidades e melhorar
suas trajetórias profissionais com a nossa estrutura? Além disso, o GPU também vai
chamar a atenção de profissionais que não trabalham conosco e que queiram
melhorar seu atendimento. No fim, todos saem ganhando”, completa.
O programa já teve início em novembro com as primeiras turmas no Rio de Janeiro. A
ideia é que o GPU siga posteriormente para outros estados brasileiros, especialmente
a Bahia, onde a APSA também é líder de mercado. Fernando Schneider resume a
missão do programa: “Nosso papel como líderes de mercado é sugerir caminhos e o

GPU é um convite a todos os gestores para que assumam um patamar mais elevado
em suas carreiras”.

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