PUBLICIDADE

Gestão de saúde e qualidade de vida dos funcionários

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 13/06/2022
,

medium-shot-doctor-holding-clipboard
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Estar à frente da administração de um condomínio não é uma tarefa simples, isso porque a função inclui inúmeras e diversificadas atividades, que vão desde o controle do orçamento, passando pela manutenção, até à gestão de pessoas, considerada uma das atividades mais complexas e que exige muita atenção. Tudo isso para garantir que os serviços oferecidos aos moradores e condôminos sejam executados da melhor qualidade. 

Para que isso aconteça, a forma de administrar o trabalho dos funcionários precisa estar alinhada às necessidades e ao perfil do condomínio, que funciona praticamente como uma empresa. Entre essas necessidades está o levantamento do número de funcionários que o condomínio precisa e quais as funções que eles devem desempenhar, pois se forem contratados menos que o necessário, o condomínio poderá ter despesas com horas extras, comprometendo a qualidade das funções. Da mesma forma que se tiver mais que o necessário, poderá haver funcionários sem trabalho, ociosos e desmotivados.

Todos esses aspectos têm um impacto significativo na atração e retenção de profissionais. Quando o condomínio oferece boas condições de trabalho, remuneração e capacitação fica mais fácil administrar a gestão das pessoas. Independentemente se a contratação deles é própria ou terceirizada, o síndico deve garantir que todos os serviços sejam realizados de forma satisfatória para ambas as partes. 

Atualmente, o conceito de qualidade de vida no trabalho significa promover a implementação de melhorias em prol da saúde e do bem-estar dos profissionais, pois já é mais que comprovado que profissionais desmotivados, desanimados e infelizes produzem menos.

Felipe Santos, consultor de RH especializado em contratação de profissionais para condomínios, sabe muito bem que para que a qualidade dos serviços melhore, os profissionais devem estar satisfeitos com as condições que lhes são oferecidas, e não estamos falando apenas de remuneração. 

“A saúde e o bem-estar do trabalhador são tão importantes quanto o trabalho que ele executa, afinal um trabalhador doente e desmotivado não rende o que deveria e pode contribuir para a geração de custos através de afastamentos e licenças, por exemplo”, defende o consultor. Hoje, sabe-se que a qualidade de vida no trabalho está diretamente ligada ao bem-estar físico, emocional, psicológico e financeiro da pessoa.

Então, o que faz uma gestão de funcionários de condomínios ser bem-sucedida? Bem, existem algumas iniciativas que são tão básicas quanto essenciais para isso, e, hoje em dia, podemos afirmar que o cuidado com a saúde das pessoas e a prevenção de doenças e acidentes estão entre as mais importantes. 

“Após a pandemia do coronavírus notamos que o nível de produtividade dos funcionários de alguns condomínios caiu bastante devido a questões relacionadas à saúde mental. Muitos deles relataram quadros de ansiedade, estresse elevado e picos de depressão. Foi a partir daí que começamos a olhar a gestão da saúde dos profissionais com outros olhos e começamos a oferecer acompanhamento psicológico para alguns clientes no próprio local de trabalho”, comenta Felipe Santos.

Desde o dia 1° de janeiro, a Organização Mundial de Saúde, classificou a Síndrome de Burnout ou “síndrome do esgotamento profissional” como uma doença ocupacional, ou seja, o profissional pode ser afastado para tratá-la e tem os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos em caso de afastamento. 

Hoje ela já é uma realidade em qualquer ambiente de trabalho, inclusive o condominial, e pode atingir do porteiro ao síndico, sem distinção de função. O distúrbio psíquico leva a pessoa à exaustão e tem relação direta com o trabalho. Ele pode ter origem ou ser agravado em razão das condições adversas às quais o trabalhador é submetido, como jornadas prolongadas, sem pausas ou descanso, cobranças excessivas, e outras situações que podem levar zeladores, faxineiros e funcionários a desencadear ou agravar a patologia. 

Na opinião da médica Jacilene Bueno Kreszow, da Consulta Carioca, manter um canal aberto com o funcionário para discutir eventuais problemas de saúde é fundamental para o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dessas pessoas e assim, evitar possíveis afastamentos. 

loira
Para a médica Jacilene Bueno Kreszow, da Consulta Carioca, é importante manter um canal aberto com o funcionário para discutir eventuais problemas de saúde e assim evitar possíveis afastamentos

“A prevenção de doenças começa no diálogo e na promoção de um ambiente de trabalho saudável e cooperativo para os funcionários. Para contribuir com seu bem-estar, o condomínio pode oferecer um bom plano de saúde, garantir que eles façam exames periódicos, oferecer acompanhamento psicológico, estimular a prática de atividades físicas, proporcionar uma boa alimentação e possibilitar condições seguras de trabalho”, explica a médica.

A saúde de um funcionário reflete diretamente na qualidade de vida que ele tem e como isso se tornou importante no ambiente de trabalho, já que manifestações relacionadas ao estresse, depressão e ansiedade afetam a imunidade do indivíduo e podem gerar outros tipos de doenças que impactam sua produtividade, resultando em síndromes gripais, alergias, lombalgias, entre outras. 

A prevenção continua sendo a solução mais eficiente para cuidar da saúde das pessoas, considerando ainda que o benefício é um forte aliado à atração e a retenção dos profissionais e contribuir para sua assiduidade.

 

Por: Juliana Marques

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE