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Com queda da vacância, valor de aluguéis disparam em diversos bairros do rio

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 25/01/2022

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Barra e Recreio despontam como os bairros com maiores aumentos de valores no aluguel na capital

O Centro segue com uma das maiores vacâncias, de 37,9% – Divulgação

Rio – Não é apenas a temperatura que está subindo no Rio de Janeiro. Quem procura um nova moradia para alugar na cidade tem esbarrado nos altos valores praticados pelo mercado imobiliário. Uma pesquisa realizada pela APSA revelou que preço do aluguel subiu, em média, 5,2% no ano de 2021. O Leblon foi o bairro que mais se valorizou na Zona Sul: 15,24 %. Em seguida está o Flamengo, com 11,6%.

Outros bairros tiveram aumentos mais tímidos, como Ipanema (+4,4%), Botafogo (+3,85%) e alguns até baixaram os preços, casos de Catete (-3,76%), Copacabana (-1,63%) e Laranjeiras (- 0,56%). O Leme teve queda ao longo do ano, mas voltou a subir em novembro e fechou sem variação no ano.

Na Zona Oeste, a Barra da Tijuca, encabeça a lista com aumento anual de 29,96%, seguido pelo Recreio, com 17,84%. Os vizinhos despontam como os bairros com maiores aumentos de valores no aluguel na capital.

Na Zona Norte, os aumentos foram bem menores. O Grajaú, foi o bairro que mais valorizou, mas apenas 0,94%. Em seguida, vem a Tijuca, que cresceu 0,42%. No Méier, subiu 3,41% e no Rio Comprido, 0,97%. Já em Vila Isabel, os preços baixaram 4,27% e no Maracanã, 0,72%. No Centro do Rio de Janeiro, a queda nos alugueis foi de 8,26%.

Um dos indicadores utilizados pelas imobiliárias para definir os valores dos alugueis é a oferta de imóveis para alugar nos bairros, a chamada vacância. Os bairros com menos imóveis vazios disponíveis para alugar no mês de dezembro de 2021 são: Recreio (5,1%), Ipanema (8,9%) e Flamengo (10,3%). Outros bairros estão bem próximos da taxa de vacância ideal, que é de 8 a 10%. Botafogo, por exemplo (12,1%) e Leme (12,3%).

Na Zona Sul, estão com maior taxa de vacância os bairros Laranjeiras (17,2%), Copacabana (16,5%) e Leblon (14,9%). Já a Tijuca segue com alta vacância de 17,6%. O Maracanã chega à taxa de 24,1%. O Centro segue com uma das maiores vacâncias, de 37,9%. Vila Isabel fecha o ano com vacância de 15,4% e Grajaú com 14,8%. O Rio Comprido também continua com alta taxa de vacância (18,2%) e Méier, com 16,2%. E o Recreio está com uma das menores vacâncias, com 5,1%.

“O mercado de imóveis residenciais para locação no Rio de Janeiro dá sinais de uma recuperação contínua, com aumento das unidades alugadas. A taxa média de vacância do mês de dezembro ficou em 17,7%. Desde o mês de julho, quando chegou a 21%, a taxa vem decrescendo continuamente. Agora atinge o mesmo patamar de janeiro de 2021. Ainda está mais alta do que a taxa ideal, mas já é mais próxima do índice apurado antes do início da pandemia, de 14%”, disse o gerente geral de Imóveis da APSA, Jean Carvalho.

Entre as 16 localidades com mais ofertas de anúncios, dez tiveram aumento nos preços na variação anual e seis tiveram queda. Recreio e Barra foram os que mais subiram os valores e bairros da Zona Sul tiveram mais variação do que na Zona Norte. Os dados são da APSA, gestora líder de propriedades urbanas

 

Fonte: O Dia

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