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Brasil cria 142 mil postos formais de trabalho em 2020, diz governo

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 28/01/2021

Businesswoman leader looking at camera in modern office with businesspeople working at the background. Teamwork concept. Muslim woman.
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O Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia.

Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. No ano passado, o país registrou 15.166.221 contratações e 15.023.531 demissões.

De acordo com dados oficiais, 2020 foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais. Entretanto, foi o pior resultado para um ano inteiro desde 2017 – quando foram fechadas 20.832 vagas com carteira assinada.

GERAÇÃO DE EMPREGO FORMAL NO BRASIL (em milhões)
Tabela com números de empregos
2019 foi o segundo ano seguido com geração de vagas formais

O resultado positivo aconteceu apesar da pandemia de Covid-19. A estimativa mais recente dos economistas dos bancos é de que o PIB brasileiro teria caído 4,3% em 2020. Nos últimos meses, porém, dados já apontam para uma recuperação do nível de atividade e saída da recessão.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a criação de empregos formais em 2020 é uma “grande notícia”.

“Em um ano terrível em que o PIB caiu 4,5%, criamos 142 mil novos empregos. A prioridade para o Brasil agora é saúde, emprego e renda. Esperamos que, assim que o Congresso retorne, resolvido o problema das novas lideranças e presidências da Câmara e do Senado, que o Brasil possa avançar com as reformas”, disse Guedes.

Emprego no Brasil em 2020
Tabela - números de vagas de emprego
Em vagas de trabalho

Segundo o Ministério da Economia, mesmo com o crescimento dos empregos formais a partir de julho, ainda não houve recuperação das perdas registradas entre março e junho. No período, início da pandemia no país, o Brasil registrou 1,618 milhão de demissões a mais do que contratações.

De julho a novembro, foram abertas 1,46 milhão de vagas com carteira assinada. Com o resultado positivo de janeiro e fevereiro, porém, o ano fechou no positivo — confirmando uma previsão do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em dezembro de 2020, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em dezembro do ano passado, foram fechadas 67.906 vagas formais. No mesmo mês de 2019, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 307 mil vagas.

Setores da economia

A movimentação das vagas de emprego nos diferentes setores da economia em 2020 foi:

Tabela - Saldo de vagas em 2020, por setor da economia
Saldo de vagas em 2020, por setor da economia

Por região

Segundo o Ministério da Economia, quatro das cinco regiões do país registraram mais contratações do que demissões no ano passado:

Tabela - Emprego em 2020, por região
Emprego em 2020, por região

Programa de manutenção do emprego

 

Segundo o Ministério da Economia, o programa de manutenção do emprego, que possibilitou a suspensão do contrato de trabalho e a redução de jornada com pagamento de uma complementação por parte do governo, ajudou a evitar a perda de vagas em 2020 e, com isso, contribuiu para o resultado do emprego formal nos últimos meses.

De acordo com dados oficiais, 9,84 milhões de trabalhadores tiveram jornada reduzida ou contrato de trabalho suspenso ao longo dos últimos meses. A previsão do governo é de pagar R$ 34,3 bilhões neste ano dentro do programa. Até o momento, R$ 33,4 bilhões foram gastos. Parte dos valores estão sendo pagos em 2021.

Dados do IBGE

Também nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego no Brasil teve a segunda queda seguida em 2020, ficando em 14,1% no trimestre encerrado em novembro. No entanto, cerca de 14 milhões de brasileiros ainda estavam desempregados.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), que usa uma metodologia diferente da do Caged, do Ministério da Economia. Os dados do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

Fonte: G1

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