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Alugar direto ou com ajuda de um especialista?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 07/03/2024

Luiz Claudio Moreira 1
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Conforme falamos em nosso artigo publicado no mês passado, acreditamos que o mercado de locação no Brasil tende a continuar crescendo.

Fundamentos não faltam para sustentar essa crença. Desde o indicativo de que haverá queda nas taxas de juros, o que atrai investidores para obter renda com locação, passando pela entrada no mercado da geração “Z” que, em sua maioria, não dispõe de capital para adquirir seu próprio imóvel, restando-lhes a locação como solução imediata para lançar voo solo. (Fonte: https://imoveis.estadao.com.br/conteudos-especias/como-a-geracao-z-se-relaciona-com-o-mercado-imobiliario/)

Quem tem um imóvel ou pensa em adquirir um para renda, enfrenta um dilema comum, qual seja: Contrato um especialista ou entro em um portal imobiliário e anuncio o imóvel fazendo a locação direto?

Diferente do que acontecia há duas ou três décadas, atualmente, encontrar um interessado e fechar um contrato de locação direto é tarefa simples. Basta anunciar nos portais, elaborar um contrato ou buscar um modelo na internet (desde que seja domínio público) e informar o pix para receber os locativos.

Porém, recomendamos fazê-lo, desde que você:

● Domine as ferramentas digitais para publicação de anúncios com boas fotos;
● Tenha tempo para demonstrar o imóvel para diversas pessoas que você nunca viu na vida;
● Seja advogado com conhecimento da Lei do inquilinato para elaborar um bom contrato e amarrar todas as questões que possam surgir;
● Tenha conhecimento das garantias possíveis, incluindo o seguro fiança e a fiança onerosa, que atualmente, são as melhores;
● Seja Corretor de imóveis ou tiver noção sobre os valores de mercado;
● Tenha conhecimento sobre a legislação do IR;
● Tenha tempo para fazer uma vistoria pormenorizada do imóvel com fotos;
● Disponha de uma equipe para eventuais manutenções que surjam no decorrer da locação;
● Tenha tempo para cobrar o aluguel inserindo o valor das taxas e impostos que serão cobradas do inquilino, considerando as variações mensais;
● Tenha acesso às concessionárias para certificar-se que as contas de consumo estão em nome do locatário, evitando passivos futuros em seu CPF;
● Disponha de tempo para atender seu locatário sempre que tiver uma questão eventual no imóvel ou no condomínio (vazamentos, taxas extras e etc);
● Esteja disposto a negociar valores na renovação do contrato ou até nas época de reajuste;
● Na retomada da locação, caso haja algum desacordo, esteja disposto a negociar a solução, ou, em último caso, executar a garantia.

Enfim, se você tem esse perfil, não perca tempo e faça a locação direto com o inquilino.

Porém, se não se encaixa, minha sugestão é procurar um especialista no assunto para não correr o risco de se arrepender de ter locado seu imóvel, saindo com a impressão que fez um péssimo negócio.

Atuando há mais de três décadas no mercado imobiliário, posso lhe garantir que o aluguel não é um mau negócio, desde que você saiba fazer ou contrate quem sabe.

Péssimo negócio é se aventurar e alugar direto sem ter o mínimo de cuidado, visando somente economizar com os honorários de um profissional. E digo mais, não adianta contratar o primeiro que aparece e que cobra mais barato, pois, o dito popular é sábio: “O barato sai caro”.

Não acredite apenas na propaganda. Escolha uma empresa com experiência, informe-se nas redes sociais (reclame aqui, google meu negócio e perfil do instagram). Lembre-se: a relação entre locador e imobiliária será de no mínimo doze meses e se você se arrepender da contratação poderá ficar preso ao serviço ruim por meses.

Fazendo assim, você diminui muito o risco do negócio. Diminuindo o risco, aumenta sua rentabilidade e verá que fez um ótimo negócio investindo em imóveis para renda.

Até o próximo artigo!

Colunista: Luiz Claudio Oliveira Moreira

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