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O que esperar para 2024 dentro dos condomínios?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 17/01/2024

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A época de final de ano é aquele momento de planejar o futuro, de encerrar um ciclo para começar um novo. Também é época de olhar para trás e avaliar o que foi feito, afinal, para pensar no futuro, é preciso entender o passado. Para ajudar a esclarecer e inspirar a sua gestão, convidamos dois síndicos, um mais experiente e uma marinheira de primeira viagem, para avaliar 2023 e pensar nos resultados e planos para o próximo ano.

 

De um lado, Alex Vital, que já administrou diversos condomínios residenciais de alto padrão desde 2016, e que, atualmente, acaba de ser reeleito síndico por unanimidade do Condomínio Refinatto Club, de 496 unidades, localizado no Méier, Rio de Janeiro. De outro lado, está Lorena Micheline Oliveira, advogada, e que é síndica desde março de 2023 do condomínio do Bloco S da 416, na Asa Sul, em Brasília, de 24 unidades.

 

Inspire-se nessas conversas para avaliar você também o seu ano, afinal a experiência dos colegas é sempre de grande valor, pois o que estamos vivendo, certamente alguém também já viveu.

 

Alex Vital, síndico do Condomínio Refinatto Club

 

1) Quando você se tornou síndico e por que?

 

Eu trabalhei durante 20 anos em uma multinacional, onde passei aproximadamente 10 anos atuando na área de Facilities e Sustentabilidade, coordenando 7 fábricas no Brasil, atuando diretamente nos projetos estratégicos da organização. Porém, em 2016, após uma decisão pessoal, fui buscar um novo propósito na minha vida profissional. Em 2017, comecei a me interessar pela gestão predial, fazendo parte do Conselho Fiscal no empreendimento em que morava. Esse foi o pontapé inicial para a busca da especialização e conhecimento para atuar como síndico profissional, pois com a expertise de Facilities adquirida no período que trabalhei na indústria percebi uma grande sinergia para atuar na área.

 

2) O que você enxerga de mudanças desde que começou a atuar na profissão, até agora?

 

Hoje percebo que os proprietários de unidades residenciais, comerciais e de condomínios horizontais, estão mais exigentes na escolha dos síndicos profissionais, visto que seu patrimônio está em jogo, precisando ser administrado com transparência e responsabilidade financeira! Hoje os síndicos profissionais precisam ser mais generalistas, com diversas habilidades.

 

3) E como foram os últimos anos, com pandemia e tudo isso que vivemos com o coronavírus? Afetou também a sua condução do ofício de síndico?

 

O período da pandemia foi um momento de ressignificação na área condominial. Pois não foi fácil trabalhar com redução de verba orçamentária, devido ao momento em que várias pessoas tiveram seus empregos ou negócios perdidos. E isso para o condomínio foi péssimo, pois fez o índice de inadimplência explodir e com isso me vi obrigado a traçar planos de ajustes para equilibrar essa balança. Além disso, houve mudanças nas escalas ou forma de trabalhar dos funcionários diretos ou terceirizados, e mesmo com um quadro funcional diário reduzido a qualidade e segurança não podia cair. Outro ponto que foi bem complexo foi em relação às entregas de correspondências e mercadorias, que teve que ter uma atenção especial em todos os aspectos.

 

4) O que você aprendeu como síndico no ano de 2023?

 

Estabeleci uma gestão participativa, dando mais espaços aos conselheiros, subsíndico, colaboradores e moradores, trazendo muito sucesso aos projetos implementados no ano de 2023.

 

5) O que você espera de 2024? Acha que vai ser um bom ano para os síndicos?

 

No ano de 2024, ocorrerá no Rio de Janeiro, o lançamento de diversos empreendimentos residenciais de grandes construtoras e o síndico profissional que foi destaque no mercado obtendo resultados de excelência e transparência sairá na frente.

 

6) Quais são suas principais expectativas? Que planos pretende colocar em prática no ano que vem?

 

Crescimento orgânico. Expandir e ganhar mercado em prédios comerciais e corporativos, tendo em vista, que com meus conhecimentos em gestão de Facilities adquiridos ao longo da minha jornada profissional pode agregar valor ao negócio.

 

Lorena Micheline Oliveira, síndica do condomínio do Bloco S416, da Asa Sul

 

1) Quando você se tornou síndica e por que?

 

Em março de 2023, tornei-me síndica. Decidi assumir esse papel devido ao estado precário em que o condomínio se encontrava. Um dos meus principais objetivos como síndica é melhorar o prédio, o que consequentemente valorizará os imóveis.

 

2) Você começou a ser síndica em 2023, como tem se sentido neste ofício até agora?

 

A jornada tem sido bastante desafiadora, especialmente para implementar melhorias no condomínio, devido à relutância dos moradores em aceitar essas mudanças.

 

3) O que você aprendeu como síndica no ano de 2023?

 

Lidar com as pessoas é algo complexo. É necessário ter muita paciência e saber lidar com diferentes questões para manter uma boa relação.

 

4) O que você espera de 2024? Quais são suas principais expectativas? Que planos pretende colocar em prática no ano que vem?

 

Minhas expectativas para 2024 são realizar pelo menos as melhorias básicas, contando com a colaboração de todos os moradores.

 

5) O que você tem achado mais fácil e o que tem sido mais difícil na função síndica?

 

Compreender e aceitar que o seu próprio imóvel está se deteriorando pode ser difícil para algumas pessoas.

 

Por: Mario Camelo

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