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Não deixe se levar pela aparência.

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 31/10/2022

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Quando falamos em água contaminada, logo vem em mente uma cor amarronzada, mau cheiro e gosto ruim; porém nem sempre uma aparência boa significa qualidade. Por essa razão, é fundamental saber a procedência da água que chega à torneira da sua casa, condomínio ou estabelecimento comercial.

O abastecimento através da rede pública de água, além de uma exigência legal para as localidades onde o serviço está disponível, é o que garante o consumo seguro de água potável, dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. É seguindo os níveis de potabilidade ditados pela Portaria 888/21 do órgão federal, que a Águas do Rio fornece água tratada para seus clientes.

“Mantemos uma rotina diária de coletas de água em diferentes pontos da rede de distribuição e os resultados das análises estão presentes nas faturas dos clientes. Somente na capital são em torno de 2.250 análises mensais. O monitoramento ocorre em pontos definidos estrategicamente, que incluem escolas, creches, hospitais, rodoviárias, entre outros. São mais de 500 pontos de coleta, onde analisamos cor, turbidez, cloro, Ph, fluor, além de realizarmos testes bacteriológicos. Somado a isso, fazemos de hora em hora análises nas saídas das estações de tratamento de água. Estamos atentos também aos relatos da população, para atuarmos com rapidez caso ocorra algum caso pontual”, explica o gerente de Operações da Águas do Rio, Pedro Ortolano.

Esse rigoroso controle de qualidade, realizado pela Águas do Rio, garante que a água que chega pela rede pública seja segura e confiável. Para a manutenção dessa qualidade é importante que os reservatórios internos das residências, condomínios e comércios estejam sempre limpos. Essa é uma responsabilidade do cliente que precisa fazer a limpeza regular das caixas d’água e cisternas, a cada seis meses.

 

Riscos de fontes alternativas

Em outubro desse ano, professores e alunos de uma escola na zona sul do Rio foram contaminados ao utilizarem água de fontes não confiáveis, como carro-pipa e poço, mesmo tendo rede pública disponível. Hoje a escola é abastecida pela Águas do Rio mantendo a segurança da água consumida.

De acordo com a Lei Federal 11.445/07, que dispõe sobre as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e o contrato de concessão, o fornecimento de água potável à população, assim como a coleta e tratamento do esgoto, são atribuições exclusivas da concessionária.

Além de ser um risco à saúde, em locais onde há rede pública disponível é ilegal a utilização de água proveniente de fontes alternativas, como poços artesianos e carros-pipa para consumo humano. Em ações de fiscalização, já foram flagrados veículos que, além de apresentarem tanques sujos, estocavam álcool e gasolina, combustíveis que inutilizam para sempre o uso dos tanques para água potável.

Outro agravante para quem contrata um carro-pipa é que pode estar comprando produto roubado.  Em alguns casos, foram detectados pontos de abastecimento de pipa que furtam água das redes públicas. Além de receptar um produto roubado, que é crime, coloca em risco o sistema de saneamento como um todo.

 O uso dessas fontes, nos casos excepcionais admitidos pela legislação, requer a obtenção de outorga do órgão ambiental pelo responsável pela captação, ou seja, ele tem que estar autorizado pelo INEA, o veículo transportador precisa ser do mesmo titular da outorga e, de acordo com a lei estadual nº 8.372/2019, é preciso estar inserido no cadastro estadual de pessoas físicas ou jurídicas e de veículos que exploram o transporte de água potável.

Os usuários estão obrigados a instalar medidores de consumo individualizados para a água recebida destas fontes alternativas, além de ser proibida a mistura das águas de origens distintas, a fim de se evitar que a água seja utilizada para abastecimento humano, impondo-se, portanto, a separação das redes de distribuição interna do imóvel.

 

Saneamento é saúde

O saneamento básico vai além da prestação dos serviços de água e esgoto. A água potável e o esgoto coletado e tratado promovem saúde e qualidade de vida e evitam

a disseminação de doenças de veiculação hídrica, como diarreias, dengue, leptospirose, esquistossomose, malária, entre outras. A manutenção e o avanço desses serviços essenciais dependem de toda a sociedade, cada um fazendo a sua parte, com responsabilidade, conscientização e mudança cultural.

Em caso de dúvidas sobre uso de fontes alternativas ou sobre a existência de rede pública de abastecimento, procure a concessionária que atende a sua região.

 

Por: Águas do Rio

 

 

 

 

 

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