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Com mercado imobiliário aquecido, Rio pode sofrer falta de imóveis novos para venda

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 02/02/2024

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Um levantamento realizado pelo Sindicato da Construção Civil fluminense (Sinduscon-Rio) mostrou que, em 2023, o mercado imobiliário da cidade apresentou um forte aquecimento nas atividades de venda.

Segundo dados oficiais da entidade, o ano registrou 18% a mais em volume de vendas de unidades residenciais, apesar do recuo de 16% no número de lançamentos, na comparação com 2022.

A sondagem verificou que, no mês de dezembro de 2023, foram vendidas 50% a mais de habitações na capital fluminense. A expectativa do Sinduscon-RJ é de que, em 2024, os números sejam ainda mais promissores. Um dos indicativos para tamanho otimismo é a redução da taxa de juros.

No entanto, o presidente da entidade, Claudio Hermolin, alerta para uma possível falta de estoque de imóveis na cidade, já que não houve novos lançamentos nos últimos seis meses.

“Esses números mostram que vendemos estoque que, hoje, está abaixo de seis meses. Ou seja, se não tivermos nenhum lançamento nos próximos seis meses e continuarmos com a mesma velocidade de vendas, termina todo o estoque do mercado imobiliário na cidade do Rio”, afirmou Hermolin, segundo a jornalista Berenice Seara.

Uma alternativa é o mercado de imóveis secundário, os famosos imóveis usados. Com localização por vezes muito melhor ou igual à dos lançamentos, este mercado também está tendo grande aumento na velocidade de vendas, principalmente na Zona Sul e na Tijuca, mas conta com preços muito mais camaradas. Lucy Dobbin, da Sergio Castro Imóveis lembra que “por vezes vizinhos de parede de lançamentos, tendem a ter plantas melhores, e preços que podem chegar perto da metade, por metro quadrado. Um exemplo interessante é um apartamento na Prudente de Morais, com 170m2 e 2 vagas num prédio bem organizado, que sai a R$ 2.600.000,00 enquanto a poucas quadras é vendido um lançamento a incríveis 40.000 reais por metro. É uma diferença que alguns consideram insana, e talvez não se justifique para a maior parte das pessoas.”

 

Fonte: Diário do Rio

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