PUBLICIDADE

Condomínio sustentável: o que é e como ser um?

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 24/10/2022

Marcelo Assunção
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Sustentabilidade, economia colaborativa e responsabilidade social. Temas tão importantes que nos obrigam a revisitar continuamente nosso posicionamento e a forma como lidamos com essas questões.

O aquecimento global, a degradação ambiental e a necessidade de inclusão social nos obrigam a priorizar o “repensar, o aprender e o agir”. A importância dos condomínios e de cidades sustentáveis impactam diretamente 15 dos 17 objetivos do setor definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030.

A grande questão é: por onde começar? Quais mudanças aparentemente pequenas podemos fazer no nosso dia-a-dia que podem impactar a realidade local e contribuir com os esforços que países, governos e empresas vêm realizando mundialmente? Uma das respostas mais rápidas e eficazes é: podemos começar mudando o nosso condomínio.

Ao menos cinco linhas de frente podem ser consideradas, algumas com mais esforços, outras com menos, independentemente de sua localização geográfica, seu tamanho ou complexidade de gestão. Esses direcionamentos envolvem: energias renováveis, tratamento de lixo, consumo de água, preservação do meio ambiente e atitude sustentável.

Começando pela mais simples: desenvolver uma atitude sustentável implica basicamente no reconhecimento da relevância dos assuntos relacionados ao meio-ambiente e à responsabilidade social. Mas, como? Por meio de uma comunicação constante sobre o uso racional dos recursos e sobre o descarte responsável dos resíduos. Essas mensagens devem envolver condôminos, moradores, funcionários, fornecedores, síndicos e demais gestores condominiais.

Existem empresas e organizações sem fins lucrativos (ONGs) que auxiliam essas atividades. Pensar e agir de forma sustentável também ajuda a engajar o público mais jovem nas questões relacionadas ao condomínio.

Seguindo essa mesma linha, a preservação do meio ambiente, dentro do contexto condominial, implica na utilização de áreas disponíveis como “projetos de área verde”. Hortas comunitárias, jardins verticais e espaços de lazer ou descompressão compartilhados podem ser viabilizados com pequenos investimentos.

Já as três outras frentes (uso de energias renováveis, tratamento e descarte responsável de lixo/resíduos e consumo consciente de água) são assuntos que exigem soluções mais elaboradas e investimentos mais significativos.

O descarte de lixo necessita de tratamento adequado e de uma “logística reversa” complexa, que não está disponível em todas as localidades. Entretanto, simplesmente viabilizar e motivar a coleta seletiva do lixo e o descarte adequado por meio de serviços governamentais ou particulares, já impactaria positivamente o meio ambiente e criaria um clima favorável para mudanças mais  complexas.

Apesar de exigir um pequeno investimento na compra de recipientes, materiais e serviços específicos, há iniciativas governamentais, ONGs e empresas que podem auxiliar nessas tarefas.

A utilização de energia solar e  o reuso de água podem ser colocados em prática por meio de projetos de pequeno/médio porte, que já estão disponíveis para todos os tipos de edificações. Há diversas empresas especializadas nesse tipo de obra, que analisam as particularidades de cada condomínio e propõem a solução ideal.

 Além disso, os bancos e principalmente as novas fintechs que atendem o mercado condominial oferecem linhas de crédito diferenciadas sem a necessidade de aumento das cotas condominiais ou da criação de cotas extras.

Não podemos mais perder tempo. Síndicos, moradores, procurem informações, tutorias, iniciativas públicas e privadas, potenciais parceiros, ONGs e empresas especializadas. Sua iniciativa pode ser transformadora para toda sociedade no futuro.

Por: Marcelo Assunção – CEO da Woh Pag

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE