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O uso da tecnologia em condomínios

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 15/09/2023
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Woman scanning fingerprint with futuristic interface smart technology
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Por: Gabriel Menezes

 

Em tempos em que a segurança é uma questão cada vez mais importante nos condomínios, residências e os mais variados lugares, o uso das chaves tradicionais para trancar as portas vem ficando no passado. As fechaduras eletrônicas inteligentes estão revolucionando a forma como interagimos com os espaços, oferecendo conveniência e controle sem precedentes. Na era digital, essa inovação tecnológica traz, desde a entrada sem esforço até a supervisão remota, a redefinição do conceito de segurança residencial.

A presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Selma Migliori, explica que fechaduras eletrônicas inteligentes são dispositivos avançados que substituem as tradicionais por mecanismos eletrônicos para controlar o acesso de forma segura. Elas utilizam tecnologias como sensores, chips e sistemas de controle para permitir ou negar o acesso de forma eletrônica. 

“As vantagens de usar fechaduras eletrônicas sobre as tradicionais são diversas. Elas oferecem maior conveniência ao permitir acesso sem chaves físicas e proporcionam controle mais flexível sobre permissões de acesso. Isso é útil tanto para visitantes temporários como para revogar rapidamente o acesso em situações necessárias. Além disso, essas fechaduras podem fornecer registros de acesso, aumentando a segurança”, explica. 

Quanto aos preços, acrescenta, varia amplamente com base nas funcionalidades, marcas e níveis de segurança. Modelos básicos podem ser encontrados a partir de R$400, enquanto os mais avançados podem custar milhares de Reais. Com relação à manutenção, ela é geralmente simples, envolvendo troca de baterias e limpeza periódica dos sensores para garantir o funcionamento adequado.

“O processo de instalação das fechaduras eletrônicas geralmente não requer grandes intervenções na porta ou na estrutura da casa. Muitas vezes, elas se encaixam nas aberturas das fechaduras tradicionais, facilitando a substituição. No entanto, é aconselhável seguir as instruções do fabricante ou contar com um profissional qualificado para a instalação adequada”, comenta. 

 

Métodos de identificação são variados

Essas fechaduras oferecem vários métodos de identificação. Além das senhas, muitas permitem impressões digitais, reconhecimento facial e controle por aplicativos móveis, permitindo desbloqueio remoto por smartphones. O gerenciamento de permissões é flexível, com permissões permanentes para familiares e temporárias para visitantes, tudo controlado remotamente pelo aplicativo.

“Muitas fechaduras eletrônicas modernas permitem o gerenciamento remoto de permissões por meio de aplicativos ou plataformas online. Isso inclui adicionar ou remover usuários, conceder ou revogar permissões e monitorar registros de acesso online. Algumas possuem recursos de segurança, como avisos sonoros, luminosos ou notificações para proprietários em caso de tentativa de arrombamento. Esses recursos visam aumentar a segurança e alertar sobre atividades suspeitas, destaca a presidente da Abese.

Ela frisa que, para manter a segurança e o funcionamento das fechaduras eletrônicas, é importante manter as baterias carregadas, limpar sensores regularmente e manter senhas seguras. Além disso, atualizações de firmware devem ser aplicadas regularmente. 

“A evolução das fechaduras eletrônicas trouxe avanços em segurança, conectividade e facilidade de uso nos últimos anos. Espera-se uma maior integração com automação residencial, como assistentes de voz e dispositivos inteligentes, juntamente com melhorias contínuas na criptografia e autenticação para maior segurança. Elas estão se adaptando às necessidades dos usuários, oferecendo soluções mais sofisticadas para proteger as residências no futuro”.

 

É preciso escolher modelo mais adequado, não o mais barato

Sediada no bairro de Copacabana e com uma experiência de mais de 29 anos no mercado, a Rentel é uma das empresas que trabalha no segmento de fechaduras eletrônicas. Segundo o sócio do negócio, Eduardo Furtado, ao falar sobre fechaduras eletrônicas para portões, há dois tipos: mecânicas e eletromagnéticas. A segunda opção, embora mais dispendiosa, evita inconvenientes como, por exemplo, o portão permanecer involuntariamente aberto. 

O próprio sistema magnético do equipamento encarrega-se do fechamento. Por outro lado, a fechadura mecânica requer a ação de uma mola para realizar o fechamento. “Atualmente, em condomínios, a demanda por fechaduras eletromagnéticas para portas externas tem aumentado, devido às preocupações com segurança”, explica Eduardo.

Ele detalha que uma fechadura eletrônica, por si só, não tem qualquer função smart. A funcionalidade inteligente e a conectividade são alcançadas por meio da instalação de um controlador complementar. “Frequentemente, as pessoas buscam fechaduras que permitam o acesso através de senhas. Aqui na Zona Sul do Rio, por exemplo, onde há uma alta umidade, os dispositivos de acesso com biometria mais econômicos costumam apresentar problemas e falhas. Aqueles que operam de forma eficiente têm um custo mais elevado, o que nem sempre é aceitável para todos.”

No entanto, ressalta, economizar na escolha de uma fechadura eletrônica não é aconselhável. É crucial fazer uma seleção criteriosa e optar por marcas renomadas no mercado. “Pessoalmente, não sou adepto do controle por senha, pois as senhas podem ser compartilhadas e, assim, se perde o controle sobre quem tem acesso. Eu recomendo o uso de um chaveiro digital, que opera através da proximidade. A vantagem é que um único chaveiro pode ser usado para acessar várias portas no condomínio.”

Quanto ao processo de instalação, Furtado enfatiza que não é um procedimento complexo. Em algumas situações, pode ser necessário estabelecer uma infraestrutura básica, especialmente em prédios mais antigos. “Se não for necessário realizar alterações na infraestrutura existente, a instalação é simples e rápida”.

 

 

 

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