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Especialistas dão dicas sobre como investir nas candy colors na decoração em busca de leveza e bem-estar

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 04/05/2023

candy colors
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As candy colors ou tons pastéis estão presentes na arquitetura e decoração há décadas e são grandes aliadas para quem busca trazer leveza e bem-estar aos ambientes. Especialistas da área dão algumas dicas para quem pretende apostar nesta paleta de cores que nunca sai de moda. 

“Não tem como falar de decoração candy colors sem falar na psicologia das cores, presente na neuroarquitetura. A decoração candy colors é inteligente, contemporânea e uma forte tendência para 2023, ditada pelas maiores mostras de design do mundo. São múltiplas as características e sensações que compõem as candy colors. Definir tudo isso é falar sobre arte”, explica a arquiteta Esmeralda Alves.

Ela diz que o estilo foi muito popular nas décadas de 1950 e 1960 e vem sendo utilizado até os dias atuais. “Quem não viu dos avós um mobiliário vermelho, azul ou amarelo? O que chamamos atualmente, em alguns casos, de decoração retrô. As cores mais utilizadas são verde, amarelo, azul, roxo e rosa, porém essa não é uma regra. Dependendo da saturação, podem ser utilizadas outras tonalidades mais vibrantes”, comenta. 

Atualmente, destaca a profissional, marcas de revestimentos em MDF, porcelanatos e tintas vêm lançando cada vez mais no mercado produtos voltados para este estilo. Em geral, elas vêm sendo bastante solicitadas para cozinhas, banheiros e quartos de crianças. “É necessário haver um equilíbrio entre as escolhas e os seus respectivos usos. Costumamos fazer uma mescla, utilizando uma cor marcante e tons neutros ou, até mesmo, usar mais de uma cor vibrante no mesmo ambiente, ou destacar um determinado mobiliário, parede ou marcenaria. O importante é saber fazer a combinação correta das cores escolhidas, ou seja, seguir uma paleta de cores pensada para o ambiente”. 

O arquiteto Luckson Ween, parceiro de Esmeralda em vários projetos, diz que o uso das candy colors pode ser feito de acordo com o estilo de cada cliente. “A função do arquiteto é captar o perfil, gostos e preferências de cada cliente e refiná-los de acordo com seus conhecimentos técnicos, teóricos e experiências. Mas uma dica que damos de modo geral é a seguinte: analise o que deve ser destacado no ambiente e qual atmosfera tem a intenção de obter. Por exemplo, pode ser escolhido um sofá azul, verde, rosa ou roxo, porém, nesses casos, é interessante deixar as paredes e o piso em um tom neutro ou em outra cor que esteja dentro da paleta escolhida. Outra possibilidade, nesse caso, seria utilizar almofadas, tapetes, vasos, esculturas, quadros decorativos e cortinas com cores vibrantes e o resto do ambiente com tons neutros”. 

Ele destaca que o projeto de iluminação deve seguir a mesma lógica e ser feita de acordo com a intenção do que se quer destacar ou não. “Geralmente, tentamos utilizar o máximo da iluminação indireta e sempre na cor branco quente, por trazer mais aconchego e leveza ao ambiente”

Já com relação ao mobiliário, é importante estar atento ao equilíbrio do uso das cores e pontos a serem ressaltados, mas, no geral, não existem restrições, pois cada projeto tem a sua peculiaridade. “É importante evitar o excesso de informações do uso de mobiliários ou revestimentos sem considerar a combinação das cores e o efeito que elas podem causar ao observador. Sempre deve-se pensar na intenção que se pretende causar. As cores são um instrumento poderoso de comunicação e conforto, então é prudente pesquisar bastante esse aspecto de executar um projeto”. 

 

Estilo propicia combinações simples 

Sócias no Studio Dyo, as arquitetas Danielli Belin e Marina Denizo têm experiência com projetos envolvendo as candy colors. Elas explicam que o estilo tem a vantagem de ser fácil de se fazer combinações: “Por se tratar de cores menos vibrantes, as combinações ficam mais fáceis. Elas vão super bem com madeiras mais claras, ganhando assim um destaque para os tons escolhidos e criando um ambiente aconchegante. Para as pessoas que querem utilizar esse estilo de decoração, mas ainda assim não se sentem confiantes para o uso de cores, indicamos o uso delas em objetos de decoração ou detalhes, evitando assim se cansar ou possibilitando a troca da peça com mais facilidade”, aponta Danielli.

Ela acrescenta que, ao usar as candy colors, é importante evitar a presença de elementos muito modernos ou metálicos no ambiente. O motivo é que, por serem cores que trazem leveza e aconchego, quando aplicadas com peças muito fortes, elas perdem um pouco a personalidade. “Um dos grandes erros é a escolha de muitos itens de estilos diferentes em uma mesma proposta. Esse é um aspecto que entra em qualquer parte do décor e pode ser usado como dica sempre, afinal a frase do menos é mais segue sendo atual”. 

Com relação ao mobiliário, Marina ressalta que a dica é apostar em itens atemporais com uma base neutra. “Almofadas, poltrona solta, papel de parede, eletros, mantas e vasos são itens indispensáveis para a finalização de um projeto e podem ser responsáveis por trazer toda a personalidade necessária do estilo e o toque de cor desejado”. 

 

 

Por: Gabriel Menezes

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