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Biometria aumenta a segurança no controle de acesso de condomínios. Veja modalidades e vantagens do sistema

Por Cidades e Serviços
Última atualização: 06/06/2023

Scanning finger on a coronavirus contaminated fingerprint access control
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Com a evolução tecnológica e a crescente preocupação com a segurança nas grandes cidades, o uso da biometria para o controle de acesso em condomínios tem se tornado cada vez mais frequente. Essa tecnologia permite uma maior precisão na identificação dos moradores e visitantes, aumentando a fiscalização de entrada e saída e, consequentemente, a tranquilidade dos residentes.

Especialista em Tecnologia e Inovação, Arthur Igreja, explica que a adoção tem crescido exponencialmente, em especial por ser uma tecnologia acessível e não tão cara. Outro ponto fundamental é que a biometria é uma tecnologia embarcada, ou seja, já está no smartphone. É possível integrar essa autenticação feita no celular com outros dispositivos. “A biometria nunca esteve tão em alta e o impacto nos condomínios é a possibilidade de se ter uma dinâmica muito mais segura. Ter, inclusive, processos mais expressos com convidados ou fornecedores. Com a biometria, dá para repensar toda a tecnologia e todo fluxo dentro dos condomínios”, diz. 

Ele acrescenta, no entanto, que a rapidez da evolução tecnológica vem transformando o cenário constantemente e que mudanças acontecem de uma hora para outra: “Um exemplo é o uso de voz como identificador biométrico, que é utilizado por alguns bancos americanos e que foi fraudado com muita velocidade por Inteligência Artificial. Quer dizer, tem coisas que eram tecnicamente interessantes até 2022, mas agora se tornam dúvida em função do que está acontecendo com a Inteligência Artificial”.

O profissional aponta que por muito tempo se falou, ainda, sobre a biometria da íris, mas que de um tempo para cá, a facial ganhou mais espaço. Na visão de Igreja, a tendência no segmento é de cada vez menos equipamentos físicos e que custam caro. “A biometria caminha rapidamente para ser não só o futuro, mas o presente dos condomínios no país”. 

 

Biometria deve ser integrada com outros métodos

Diretor de operações (COO) da Verzani & Sandrini, empresa que atua na área de segurança eletrônica e vigilância, Cesar Leonel também avalia que o tipo de biometria mais utilizado atualmente é a facial. “Acaba sendo a mais recomendada por seu custo-benefício. 

Apesar da assertividade, a recomendação é de que o sistema seja atrelado também a outros métodos de acesso para garantir a segurança. Por exemplo, em caso de veículos, é essencial introduzir um sistema que identifique também o automóvel. Interações com métodos de intertravamento, com verificação entre os portões, e liberação do segundo ponto apenas com o primeiro ponto fechado são detalhes importantes na confecção do projeto”, destaca o diretor.  

Ele explica que a biometria é instalada nas portas ou nos acessos dos condomínios. “Ela deve ser colocada sempre em pontos para controle dos ambientes e configuradas de acordo com a necessidade. Por exemplo: uma porta da academia controlada com biometria pode ser configurada para que, a partir das 23h, não libere a entrada. É possível, ainda, criar níveis de acesso”, explica. 

 

Sistemas devem respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais 

O controle dos dados e a privacidade dos moradores é outro ponto importante ao falar sobre o uso de biometria em condomínios residenciais ou comerciais. O Brasil possui a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), que regula as atividades de tratamento de dados pessoais e cujos sistemas com a tecnologia estão enquadrados.

Gerente de marca e produtos da empresa Papaiz Assa Abloy – Segurança Eletrônica, Marco Antônio Silva explica que todo sistema de controle deve ter uma política de acesso, manutenção, armazenagem e descarte dos dados pessoais de usuários. Desta forma, os bancos de dados são normalmente protegidos e acessados somente mediante senhas de acesso, que são restritas aos administradores dos sistemas em condomínios, sendo desta maneira assegurada a inviolabilidade e proteção destes dados. 

“Para usuários não frequentes e visitantes, os dados podem ser descartados após um período de armazenamento físico ou virtual, seguindo os processos e políticas de limpeza de memória de dados definidos pelos administradores e gestores dos dispositivos de armazenagem dos controles de acesso dos condomínios”. 

Ele comenta que, atualmente, a implantação de controle biométrico para uma entrada de pedestres e uma entrada de controle de acesso veicular custa em média R$20 mil. Entre as principais vantagens que os condôminos desfrutam com os Sistemas de Controle de Acesso Biométricos, frisa, estão: velocidade e precisão na identificação individual das pessoas autorizadas para acesso e a maior eficiência e segurança na restrição de acesso de pessoas não autorizadas. 

“Além disso, é possível, em alguns sistemas, fazer o agendamento virtual, para a entrada de visitantes em um determinado período definido e a inclusão de rotinas e agendas de acessos de prestadores de serviços autorizados. Todo sistema pode ser auditável, possibilitando em qualquer momento verificar as datas e horários em que pessoas acessaram a entrada ou saída dos condomínios”. 

 

Gabriel Menezes

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